Firjan insiste na redução dos gastos públicos ao comentar alta dos juros

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) voltou a defender a redução dos gastos públicos para o controle da inflação, em nota divulgada na noite de ontem (3) sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar em 0.5 ponto percentual a taxa de juros básicos. “A solução, definitivamente, não se resume a aumentar ainda mais a taxa de juros, e sim a reduzir a pressão fiscal decorrente dos exagerados gastos públicos”, diz a nota.

Saiba mais: Copom intensifica aperto monetário e sobe juros básicos para 11,75% ao ano

De acordo com a Firjan, o cenário para a política econômica é desafiador, já que a economia brasileira deve encerrar 2014 com crescimento do PIB próximo de zero e inflação muito perto do teto da meta estabelecida. “Para 2015, as expectativas apontam para crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] inferior a 1% e inflação ainda mais elevada, em especial por conta da necessidade de correção dos preços administrados”, frisa a entidade.

Ainda na nota, a Firjan se mostra otimista com relação à equipe econômica do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff.  “O anúncio da nova equipe econômica renova as perspectivas de maior alinhamento entre as políticas monetária e fiscal, o que permitirá ao país reduzir a inflação sem impor custos elevados em termos de investimentos, produção e geração de empregos”.

“Só com retorno à transparência e diminuição dos gastos de natureza corrente será possível retomar a confiança de empresas e consumidores e, assim, abrir espaço para a retomada do crescimento”, conclui a nota da Firjan.

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